domingo, 7 de abril de 2013




Os bichinhos malvadinhos 

  
Eu fico sempre a pensar
Na época que eu era criança
Com as coisas que existiam 
Ficam tudo na lembrança

-*-*

Nossa mãe mandava agente
Para a cama muito cedo
Mas quem disse que dormíamos 
Com as pulgas e os percevejos

 -*-*-

As camas eram de madeira
Os colchões de palha fofa
Agente urinava na cama
Até molhar também as colchas

 -*-*-

Tinha que secar os colchões no sol
As eram bem lavadas
Mas os danados dos bichinhos
Voltavam na madrugada

  -*-*-

 E o danado do piolho
Na cabeça a coçar
Minha mãe jogava filite
Para a praga acabar

 -*-*-

Disso ai, eu não tenho saudade
Pois era um grande tormento
Que não volte nunca mais
Todo aquele sofrimento

  -*-*-

Hoje as camas são de ferro
Com um lindo polimento
Os colchões são de espuma 
Com um bom revestimento

 -*-*-

Com a invenção de inseticida
Todos agora dormem em paz
Acabam estas pragas
Que não voltem nunca mais

 -*-*-

As crianças de agora
Não vão para a cama mais cedo
Elas dormem bem tranquilas
Bem feliz e sem ter medo

                                                        Ranulfa Pontes Fonseca
 05-06-2000 





2 comentários:

  1. Queridinha Ranulfa,
    Vim visitar seu blog só para contar que estou com saudade...
    Beijo no seu coração querida, boa semana com muita paz, saúde e alegria.
    Só de termos tido o merecimento de conhecer o espiritismo já é uma grande benção.
    Temos respostas para tudo que machuca o coração...
    Temos o consolo...
    Maria da Graça

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  2. Ranulfa... você me fez lembrar da minha infância com esses versos... adoro suas poesias, são um encanto!!! Bjinhos em seu coração!! Que sua semana seja maravilhosa!! Ana

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