As Lavadeiras de Gravatá
Nova Ponte é a cidade
É o lugar onde eu nasci
Tenho muitas saudades
Dos anos que ali vivi
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A cidade era dividida
Por um rio bem grandão
Do lado de cá era São Miguel
E do lado de lá São Sebastião
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Tinham algumas vilas
E o centro do lado de cá
Morro de pedras resfriado
E também o gravatá
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Ao passar por uma ponte
Rumo ao gravatá
Eu ficava a admirar
As lavadeiras, toda roupa a lavar
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Ficavam todas enfileiradas
Esfregando as roupas a cantar
Batendo as roupas no batedor
E nas pedras a quarar
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As roupas eram levadas
Nas cabeças em uma bacia
Estendidas em arame farpado
Para secar e colhidas no fim do dia
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Eu ficava ali sentada
Não via as horas passar
Quando o sol ia se pondo
É que eu lembrava, para casa voltar
Ranulfa Pontes Fonseca
18-06-2000
Oi queridinha Ranulfa,
ResponderExcluirQue delícia entrar no blog e ver este sorriso para nos receber...
Como está lindo seu blog...Estou adorando.
Minha queridinha continue escrevendo suas belas poesias.
Se a alma chora de saudade a inspiração aumenta...E escrever faz muito bem ao coração...Espanta a tristeza...
Beijos e pode contar comigo, nunca faço nada pela metade.
Maria da Graça
Amiga Ranulfa,
ResponderExcluirpassei para deixar um beijinho e dizer que eu amo suas poesias tão lindas!!!
bjs,
Martha
Não tive o prazer de lhe conhecer em pessoa ,mas através da pureza e singeleza de sua poesia fico encantada com sua sabedoria,beijos, Cintia.
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