MINHA ALMA EM VERSOS
quinta-feira, 19 de junho de 2014
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
sábado, 4 de maio de 2013
PODER DO SOL
Quando foi chegando o dia
O sol veio pra brilhar
Mas as nuvens não deixavam
O pobrezinho passar
--*--*--
Saiam daí suas nuvens brancas
Que eu preciso aparecer
Para levar o meu calor
Para tudo aquecer
--*--*--
Se ficarem por aí
Tudo vai escurecer
Sem o brilho dos meus raios
Nada poderá crescer
--*--*--
Saiam daí, vão logo embora
Deixem o astro rei passar
Se fecharem meu caminho
Eu não poderei brilhar
--*--*--
Então as nuvens se afastaram
E se puseram a chorar
Suas lágrimas caíram
E veio a terra molhar
Ranulfa Pontes Fonseca
09-03-2000
A BENÇÃO DA CHUVA
Cai a chuva na calçada
E na rua um temporal
Quando a tempestade passa
Volta tudo ao normal
--*--*--
A chuva traz muitas tristezas
Traz também muita alegria
Alimentando as plantações
Que darão frutos um dia
--*--*--
Cai a chuva lá no campo
Trazendo riquezas mil
Para não morrer de fome
Este povo do Brasil
--*--*--
Chove a chuva lava tudo
A sujeira e a peste
Vai levar felicidade
Para o povo do Nordeste
--*--*--
Lá a chuva é como ouro
Que tem um grande valor
Quando cai é abençoada
Por Deus pai nosso Senhor
Ranulfa pontes Fonseca
Ranulfa pontes Fonseca
25-02-2000
domingo, 7 de abril de 2013
Pedido de ajuda
Olhando o céu estava escuro
Mas bordado de estrelas cintilantes
A meu Deus como quizera
Estar lá por alguns instantes
-*-*-
Para ficar mais perto de Deus
Para fazer-lhe um pedido
Para ajudar nosso Brasil e o mundo
A ficar livre dos bandidos
-*-*-
Ninguém ama mais ninguém
Respeito não existe mais
Todos vivem procurando
Onde encontrar a paz
-*-*-
Pedirmos a Deus mais forças
Pra podermos resistir
Pelo que estamos passando
E o que ainda está por vir
-*-*-
Mas não vamos perder
No coração há esperança
Pois depois da tempestade
Sempre vem logo a bonança
-*-*-
Mesmo assim aqui em baixo
Tenho fé neste momento
Que Deus há de nos livrar
Destes grandes sofrimentos
Ranulfa Pontes Fonseca
07-07-2000
Os bichinhos malvadinhos
Eu fico sempre a pensar
Na época que eu era criança
Com as coisas que existiam
Ficam tudo na lembrança
-*-*
Nossa mãe mandava agente
Para a cama muito cedo
Mas quem disse que dormíamos
Com as pulgas e os percevejos
-*-*-
As camas eram de madeira
Os colchões de palha fofa
Agente urinava na cama
Até molhar também as colchas
-*-*-
Tinha que secar os colchões no sol
As eram bem lavadas
Mas os danados dos bichinhos
Voltavam na madrugada
-*-*-
E o danado do piolho
Na cabeça a coçar
Minha mãe jogava filite
Para a praga acabar
-*-*-
Disso ai, eu não tenho saudade
Pois era um grande tormento
Que não volte nunca mais
Todo aquele sofrimento
-*-*-
Hoje as camas são de ferro
Com um lindo polimento
Os colchões são de espuma
Com um bom revestimento
-*-*-
Com a invenção de inseticida
Todos agora dormem em paz
Acabam estas pragas
Que não voltem nunca mais
-*-*-
As crianças de agora
Não vão para a cama mais cedo
Elas dormem bem tranquilas
Bem feliz e sem ter medo
Ranulfa Pontes Fonseca
05-06-2000
domingo, 31 de março de 2013
CÓDIGO DE ÉTICA DOS ÍNDIOS NORTE-AMERICANOS
Levante com o sol para orar.
Ore sozinho.
Ore com freqüência.
O grande espírito o escutará, se você ao menos, falar.
Seja tolerante com aqueles que estão perdidos no caminho.
A ignorância, o convencimento, a raiva, o ciúme e a avareza, originam-se
de uma alma perdida.
Ore para que eles encontrem o caminho do grande espírito.
Procure conhecer-se, por si mesmo.
Não permita que outros façam seu caminho por você.
É sua estrada, e somente sua.
Outros podem andar ao seu lado, mas ninguém pode andar por você.
Trate os convidados em seu lar com muita consideração.
Sirva-os o melhor alimento, a melhor cama e trate-os com respeito e honra.
Não tome o que não é seu.
Seja de pessoa, da comunidade, da natureza, ou da cultura.
Se não lhe foi dado, não é seu.
Respeite todas as coisas que foram colocadas sobre a terra.
Sejam elas pessoas, plantas ou animais.
Respeite os pensamentos, desejos e palavras das pessoas.
Nunca interrompa os outros, nem ridicularize, nem rudemente os imite.
Permita a cada pessoa o direito da expressão pessoal.
Nunca fale dos outros de maneira má.
A energia negativa que você colocar para fora do universo, voltará multiplicada a você.
Todas as pessoas cometem erros.
E todos os erros podem ser perdoados.
Pensamentos maus causam doenças da mente, do corpo e do espírito.
Pratique o otimismo.
A natureza não é para nós, ela é uma parte de nós.
Toda a natureza faz parte da nossa família terrenal.
As crianças são as sementes do nosso futuro.
Plante o amor nos seus corações e ágüe com sabedoria e lições da vida.
Quando forem crescidos, dê-lhes espaço para que cresçam.
Evite machucar os corações das pessoas.
O veneno da dor causada a outros, retornará a você.
Seja sincero e verdadeiro em todas as situações.
A honestidade é o grande teste para nossa herança do universo.
Mantenha-se equilibrado.
Seu corpo espiritual, seu corpo mental, seu corpo emocional e seu corpo físico:
Todos necessitam ser fortes, puros e saudáveis.
Trabalhe seu corpo físico para fortalecer o seu corpo mental.
Enriqueça o seu corpo espiritual para curar o seu corpo emocional.
Tome decisões conscientes de como você será e como reagirá.
Seja responsável por suas próprias ações.
Respeite privacidade e o espaço pessoal dos outros.
Não toque as propriedades pessoais de outras pessoas, especialmente objetos religiosos e sagrados. Isto é proibido.
Comece sendo verdadeiro consigo mesmo.
Se você não puder nutrir e ajudar a si mesmo, você não poderá nutrir e ajudar os outros.
Respeite outras crenças religiosas.
Não force suas crenças sobre os outros.
Compartilhe sua boa fortuna com os outros.
Participe com caridade.
(CONSELHO INDÍGENA INTER-TRIBAL NORTE-AMERICANO) Deste conselho participam as tribos: Cherokee Blackfoot, Cherokee, Lumbee Tribe, Comanche, Mohawk, Willow Cree, Plains Cree, Tuscarora, Sicangu Lakota Sioux, Crow (Montana), Northern cheyenne (Montana).
E os homens brancos jugam-se mais civilizados e evoluídos que os índios...
quinta-feira, 28 de março de 2013
domingo, 24 de março de 2013
Lembranças queridas
Eu fico sempre a pensar
Quando ainda era criança
Como era linda e boa a vida
Ficam tudo na memória
-*-*-
Quando chegava fim de ano
Época de fumo na pindoba
E o grupo de pessoas
Nos campos a catar gabiroba
-*-*-
Enfrentando os perigos do campo
Cobras e investidas de vacas
Passavam debaixo da cerca
E as roupas eram rasgadas
-*-*-
Mesmo assim enchiam os cestos
Com as frutinhas deliciosas
Bacupari, Pitanga e cajuzinho
Que frutinhas saborosas
-*-*-
Agente chegava em casa
Com fome e bem cansados
Mas tudo era uma festa
Para toda criançada
-*-*-
Ah meu Deus quantas lembranças
Que ficaram para trás
Que guardo no coração
Cheio de amor e paz
Ranulfa Pontes Fonseca -05-2000
A guerra do poder
A ambição e o poder
Tomou conta do homem na terra
Estão sempre na disputa
E por isso fazem guerra
---*-*---
Guerra para alcançar
O seu nome lá no alto
Cuidado companheiro
Pela queda no asfalto
---*-*--
Guerra para ter o carro do ano
E também o bolso bem cheio
Cuidado companheiro
Isto fica muito feio
---*-*---
Guerra para tomar
A mulher do seu amigo
Cuidado companheiro
Isto acaba no distrito
---*-*---
Guerra para querer
Ser o dono do mundo
Cuidado companheiro
O posso é muito fundo
---*-*---
Mas pare de pensar
Na ganância e no dinheiro
Cuidado companheiro
Que tudo isto é passageiro
Ranulfa Pontes Fonseca
26-04-2000
26-04-2000
sábado, 16 de março de 2013
sexta-feira, 15 de março de 2013
SABIÁ QUE CANTA
Canta, canta, sabiá
No galho da laranjeira
Sem ouvir o teu cantar
Chorarei a vida inteira
--*--*--
Se você não mais cantar
Que será de mim agora
O teu canto faz lembrar
De um amor que foi embora
--*--*--
O teu canto me adormece
E eu fico a sonhar
De um dia ser um pássaro
E ter asas prá voar
--*--*--
Se um dia tú partíres
Quero contigo voar
Ir embora prá bem longe
Para nunca mais voltar
Ranulfa Pontes Fonseca
12-03-2000
sexta-feira, 8 de março de 2013
Viagem de trem
Eu me lembro bem ainda
Não faz muito tempo não
Pra visitar meus avós
Tomava o trem na estação
-*-*-
A viagem era longa
Dia todo, noite inteira
Pois era bem longe mesmo
Esta capital mineira
-*-*-
No trem tinha restaurante
Pra dormir, também tinha leito
Sentadinhas num banco de segunda
Pois não tinha outro jeito
-*-*-
O dinheiro era pouco
Pra comer não tinha não
Passava com um sanduíche
Ou então um farofão
-*-*-
Mas eu ia bem contente
Apreciando a paisagem
O trem ia devagar
Até o fim da nossa viagem
-*-*-
Chegando à estação
Com as malas na mão
Tinha que pegar o bonde
Ou então a lotação.
-*-*-
E chegava no destino
Bem feliz e bem contente
Matava aquela saudade
Dos avós e dos parentes
-*-*-
Disso tenho muita saudade
Lembrando isso a vida inteira
Agente vai viajar sempre
No trem da rede mineira
Ranulfa Pontes Fonseca
10-05-2000
Fantasias coloridas
Ai o azul do céu lindo
A cor da terra também
Como é lindo o verde da mata
Só não vê quem não quiser
---*-*---
E a cor do sol em ouro
A Lua cor de prata
Só a cor do ar, não sei
E a cor destas cascatas
---*-*---
Cores de flores
Pelos campos e jardins
E o vermelho no meu peito
A pulsar dentro de mim
---*-*---
Deus criou todas as cores
Pra nossa alegria
Com elas cobrimos tudo
Até as nossas fantasias
---*-*---
Obrigado ó meu Deus
Por nos dar tanta beleza
Colorindo nossas almas
E também a natureza.
Ranulfa Pontes Fonseca
26-04-2000
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