SABIÁ QUE CANTA
Canta, canta, sabiá
No galho da laranjeira
Sem ouvir o teu cantar
Chorarei a vida inteira
--*--*--
Se você não mais cantar
Que será de mim agora
O teu canto faz lembrar
De um amor que foi embora
--*--*--
O teu canto me adormece
E eu fico a sonhar
De um dia ser um pássaro
E ter asas prá voar
--*--*--
Se um dia tú partíres
Quero contigo voar
Ir embora prá bem longe
Para nunca mais voltar
Ranulfa Pontes Fonseca
12-03-2000
Oi queridinha Ranulfa,
ResponderExcluirMas que linda!!!
Me emocionei ao ler esta poesia... Me lembrei do Jésus, ele adorava sabiás.
Quando menino lá em São Gotardo, ele armava arapucas para pega-los, só para apreciar e depois soltava.
Queridinha beijo no coração...Olha lá alegria neste rosto, sorriso nestes lábios.
Vai fazer bem para você, a família e os desencarnados que andam por aí porque amam demais...
Maria da Graça
Oi, Ranulfa... tudo bem?
ResponderExcluirAdorei a musicalidade deste poema seu sobre o sabiá... vc voou e cantou em seus versos. Como é bom ler suas poesias!!! Elas me transmitem tantas coisas: suavidade, leveza, espontaneidade, beleza!!
Paz e luz...
Beijinhos,
Ana