sexta-feira, 15 de março de 2013

SABIÁ QUE CANTA


Canta, canta, sabiá
No galho da laranjeira
Sem ouvir o teu cantar
Chorarei a vida inteira

--*--*--

Se você não mais cantar
Que será de mim agora
O teu canto faz lembrar
De um amor que foi embora

--*--*--

O teu canto me adormece 
E eu fico a sonhar 
De um dia ser um pássaro
E ter asas prá voar

--*--*--

Se um dia tú partíres
Quero contigo voar 
Ir embora prá bem longe
Para nunca mais voltar
                                         
                                                                                       Ranulfa Pontes Fonseca
                                                                               12-03-2000
                                          

2 comentários:

  1. Oi queridinha Ranulfa,
    Mas que linda!!!
    Me emocionei ao ler esta poesia... Me lembrei do Jésus, ele adorava sabiás.
    Quando menino lá em São Gotardo, ele armava arapucas para pega-los, só para apreciar e depois soltava.
    Queridinha beijo no coração...Olha lá alegria neste rosto, sorriso nestes lábios.
    Vai fazer bem para você, a família e os desencarnados que andam por aí porque amam demais...
    Maria da Graça

    ResponderExcluir
  2. Oi, Ranulfa... tudo bem?
    Adorei a musicalidade deste poema seu sobre o sabiá... vc voou e cantou em seus versos. Como é bom ler suas poesias!!! Elas me transmitem tantas coisas: suavidade, leveza, espontaneidade, beleza!!
    Paz e luz...
    Beijinhos,
    Ana

    ResponderExcluir